sábado, 10 de maio de 2008

Resumo: Comportamento governado por regras e os subprodutos da punição.

TEMA DO PROJETO:
Comportamento governado por regras e os subprodutos da punição.


ARTIGO:
MATOS, Maria Amélia. Comportamento governado por regras. Rev. bras.ter. comport. cogn. [online]. dez. 2001, vol.3, no.2 [citado 10 Maio 2008], p.51-66. Disponível na World Wide Web: . ISSN 1517-5545.



RESUMO:

O artigo faz uma breve revisão das intenções e finalidades didáticas relacionadas ao comportamento governado por regras e discute questões de um tipo especial de estímulos discriminativos: as regras. A autora destaca que o estudo do controle por regras sempre deveria envolver uma análise do contexto social do falante (que emite a regra) e do ouvinte (que seguirá ou não a regra), caracterizando tanto a linguagem como os processos simbólicos e as regras como exemplos de comportamento verbal, e como tal gerados no ambiente em que vivemos.

Através de exemplos comumente vivenciados pelo público alvo de nosso projeto pesquisa, o artigo faz a diferenciação entre os controle por contingências naturais e controle por contingências culturais (ou mais especificamente, controle do comportamento por regras). Embora, em ambos os casos, as respostas e conseqüências sejam topograficamente semelhantes, no primeiro caso o antecedente é genericamente um estímulo discriminativo relacionado ao histórico do ouvinte, enquanto no segundo caso o estímulo discriminativo é uma regra ou uma instrução social que, se seguida, acarretará em um ganho.

Ao longo do artigo é apresentado vários exemplos de estudos feitos a partir de comportamentos controlados por regras, calcados na perspectiva behaviorista radical e em situações cotidianas vivenciadas no trânsito, em hospitais, laboratórios experimentais, entre outros. Os exemplos citados no artigo convergem na afirmação de que os comportamentos controlados por regas passam a ocorrer sem o acompanhamento destas, na medida em que as contingências se tornam mais fortes e extinguem o controle pela regra, passando a ser um comportamento automatizado. Também o artigo contempla uma análise sobre o comportamento verbal, utilizados nas mais diversas abordagens terapêuticas.



EQUIPE:
Thiago Bomfim, Elídio Almeida, Gisélia e Fábio

6 comentários:

Uila disse...

Olá pessoal,

acho que o artigo adotado por vocês como material bibliográfico é bastante pertinente com a questão de pesquisa. Entretanto, faltam informações de nível mais operacional, por exemplo, a seção dos métodos(sujeitos, procedimentos,etc.) não está mostrada de forma clara (acredito que o artigo deva trazer alguma falha metodológica neste âmbito). No mais,o artigo traz dados que possuem extrema relevância para o desenvolvimento da pesquisa de vocês.

Bom trabalho a equipe.

Uila

André Mattos disse...

Olá,

também achei o artigo bem apropriado ao tema da pesquisa.
Acredito que a ausência da seção do método, se realmente não houver, é devida ao fato de não ser um estudo empírico, mas consistir de uma revisão bibliográfica, tendo a autora se comprometido menos em explicitar um método usado. Apesar de aparentemente não ter a forma ideal de um relato de pesquisa, os "exemplos" e "estudos" apresentados parecem se mostrar bastante úteis.

Abraços!

André.

Victor Martins disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Victor Martins disse...

acredito, como os outros colegas, que o material resumido mostra-se pertinente à abordagem pretendida por vcs. tenho duas questões a respeito do texto que apresento, obviamente, não com o intuito de desconstruir o trabalho de vcs, mas sim de agregar questões pertinentes ainda que eu tenha lido apenas 2 livros de skinner, não sendo esse o meu forte, e nem lido o artigo de vcs. :)

a) questiono se o comportamento controlado por contingencias culturais apresenta um ganho realmente, pois acredito que seria apenas um reforço de fato, algo de sentido propositadamente empírico.

b) questiono se o comportamento do ouvinte diz respeito a um mero direcionamento dual: seguir ou não seguir a regra. não seria possível uma abordagem onde se levaria em conta os muitos outros aspectos comportamentais desta resposta ao estímulo antecedente que não um retorno e re-enquadramento nesses valores binários?

Fernanda Leão disse...

Olá! achei que o artigo se trata realmente de uma revisão de literatura sobre o tema, e é bastante pertinente na medida em que esclarece à vocês determinados conceitos. Porém, não ficou muito claro para mim, o que leva realmente as pessoas se comportarem de forma a obedecer as regras, sendo que os reforços não estão inteiramente visíveis, nem acontecem imediatamente após o comportamento. Plageando vitor, skinner não é o meu forte, então se desconsiderem se o questionamento não for válido!
Abraços,
Fernanda

Matheus Batalha disse...

Olá,

Achei interessante o artigo que vcs colocaram, embora considere que vcs apresentaram sucintamente os resultados de outros estudos que o artigo abarca. Considero que além dos componentes teóricos, o projeto vcs precisará de dados empíricos que possam dar sustentação a lacuna do conhecimento que vcs buscam preencher!