terça-feira, 20 de maio de 2008

Resumo

TEMA DE PESQUISA: Ganhos significativos proporcionados pelas terapias alternativas em pacientes oncológicos.

ARTIGO:
O USO DE PRÁTICAS TERAPÊUTICAS ALTERNATIVAS,
SOB A ÓTICA DO PACIENTE ONCOLÓGICO E SUA FAMÍLIA

Sidnéia Tessmer Casarin
Rita Maria Heck
Eda Schwartz


RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo identificar as práticas terapêuticas alternativas comumente utilizadas por pacientes oncológicos e os significados que essas práticas adquirem no cotidiano do paciente e da família, durante o desenvolvimento da doença e do tratamento.
O estudo tem caráter qualitativo do tipo descritivo, porque observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los; e exploratório, porque permite ao investigador aumentar sua experiência em torno de uma determinada problemática, já que parte de uma hipótese e aprofunda os estudos no limite da realidade científica . Aos entrevistados foram garantidos sigilo e anonimato, bem como a liberdade de desistir em qualquer momento do trabalho, e o livre acesso aos dados coletados.
O estudo foi realizado na unidade de oncologia de um hospital de médio porte, referência do Sistema Único de Saúde (SUS), na região sul do Brasil. Os participantes foram os clientes que estavam fazendo tratamento quimioterápico, no respectivo setor. No primeiro momento obteve-se uma amostra de 30 pessoas selecionadas através de uma entrevista semi-estruturada. Estas pessoas forneceram subsídios para a identificação de 4 pessoas que receberam visita domiciliar onde foi aplicada a segunda entrevista.
Os resultados, para melhor compreensão foram divididos em 4 categorias: Os significados das terapias alternativas; identificação das práticas alternativas utilizadas; conhecimento e/ou desconhecimento do uso das práticas alternativas pelos profissionais de saúde; dilemas enfrentados pelos pacientes e familiares em face ao uso das práticas alternativas e o tratamento alopático. Verificou-se que a maoiria dos pacientes estavam há mais de 24 meses realizando quimioterapia, e 57% destes faziam, paralelamente, algum tratamento alternativo. As mulheres entre 40 e 50 anos, diante dos resultados, eram as que mais recorriam aos tratamentos alternativos, porém não tinham a liberdade de discutir essas práticas com o médico, gerando um dilema familiar.
O presente estudo mostrou, também, que o uso de práticas terapêuticas alternativas não nega o tratamento convencional, mas permite à pessoa, e não apenas como paciente, bem como aos familiares, participar mais ativamente e expressar autonomia em relação à superação da doença, mesmo quando não se tem liberdade de comentar o tratamento auxiliar com os profissionais de saúde que o estão supervisionando.


GRUPO: Bruna Improta, Elizabeth, Márcia Lisboa e Maria Luiza.

10 comentários:

karina disse...

Oi meninas,

Achei muito pertinente a escolha deste artigo para o tema de vocês e particularmente acho um dos temas mais interessantes de pesquisa. Apesar do artigo não tocar explicitamente em questões como o ganho proporcionado por essas terapias alternativas, a temática trazida serve de reflexão acerca do significado que lhe é atribuído pelos usuários e familiares, além da sua difusão no meio médico. Outro fator importante que surgiu com a leitura do resumo foi, já que as práticas terapêuticas alternativas não negam o tratamento convencional, porque os profissionais de saúde têm tanta dificuldade de lidar com esses tipos de tratamento? Resumindo, gostei muito do conteúdo do resumo, e da forma de estruturação, pois contém itens necessários para o entendimento do mesmo.

Gostei mesmo! Parabéns!

Lhaís Alves disse...

Olá meninas!!
Além de o artigo estar bem estruturado, o conteúdo abordado nele é muito relevante para a pesquisa de vocês, já que ele discute a percepção dos pacientes frente às terapias alternativas.Acho este tema muito interessante, e espero que vocês achem bastante coisa sobre o assunto.
Parabéns!

Ana Thereza Martins disse...

Olá meninas,
o resumo de vocês está bastante funcional, de uma forma prática é possível compreender o artigo. E concordo que tenha sido pertinente.
Acho o tema de pesquisa bastante interessante e tenho curiosidade em saber quais são as hipóteses do projeto de vocês.
Bom trabalho para vocês!

André Mattos disse...

Olá meninas! (pra n quebrar o padrão hehehhe)
Bom, achei o artigo realmente interessante para o tema. O resumo delineou bem o tipo do estudo e o processo de escolha dos participantes. Entretanto, senti falta da informação sobre quais eram essas práticas terapêuticas utilizadas, cuja identificação era o objetivo do estudo.
É um tema muito bom...
Bom trabalho!

Isabele Plácido disse...

Oi, meninas! Eu gostei do artigo, tem bem a ver com o projeto de vocês. Só senti falta de uma melhor explicação dos resultados, que foram divididos em quatro categorias (quais foram as técnicas mais utilizadas?). É interessante notar que, mesmo o estudo tendo sito feito com quatro pessoas, em geral, não se tem muita liberdade para discutir com os médicos sobre técnicas alternativas. Muitos médicos são bastante céticos com relação a isso e acabam até cortando a motivação dos pacientes para procurar outras fontes de ajuda. Acho total falta de sensibilidade e até de conhecimento, porque uma vez que outras fontes são importantes para o paciente, elas podem ser de grande ajuda no processo de recuperação. Vou ficar por aqui, já falei demais! Bem, boa sorte nas explorações, gosto muito do tema de vocês. Beijos!

Ernani França disse...

Ola, garotas! Gostei do resumo, e concordo com Karina no que diz respeito ao fato do artigo não falar explicitamente dos ganhos das terapias alternativas. Seria interessante também que essas terapias fossem citadas, a título de ilustração.

Suilan Rossiter disse...

Oi meninas,
Puxa, parece que já disseram tudo! Gostei muito do resumo de vocês. Acho que resumo tem que ser assim: bem estruturado, claro e sucinto. Confesso que fiquei curiosa para saber quais as práticas terapêuticas alternativas adotadas pelos pacientes. Enfim, o assunto de vocês é muito interessante. Boa sorte com o projeto!

Suilan Rossiter disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marília disse...

Olá para todas.
Em primeiro lugar, agradeço pela brevidade do resumo Bruna. Nele foi devidamente apresentados os objetivos, o caráter qualitativo do tipo descritivo e exploratório, os cuidados éticos, o local de realização da pesquisa, dados sobre os participantes bem como o critério de escolha, o instrumento de coleta de dados, as categorias cujos resultados foram divididos. No entanto, como os colegas já sinalizaram, os resultados tão esperados foram insuficientemente abordados. Acredito que vocês também ficaram super curiosas! Apesar dessa lacuna fiquei satisfeita em ver na conclusão a constatação que, quando realizados por profissionais competentes e preparados, algumas práticas terapêuticas complementares (acho mais adequado denominá-las assim) têm seu lugar ao lado dos tratamentos convencionais, com o intuito de amenizar o sofrimento do paciente oncológico, bem como de seus cuidadores.

Bruna Improta disse...

Oi gente!!!
Não delimitei as 4 categorias do resultados, porque extenderia demais, e acredito que resumo - como o próprio nome já diz - deve ser sucinto!
Posso mandar o artigo pra vocês! É, realmente, bem interessante!
Quanto aos modelos, em 1 lugar ficaram os fitoterápicos, ou seja, a base de plantas. Depois vieram arteterapia, orientais - como acupuntura - e espirituais.

Qqr coisa, podem me falar q eu mando pra vcs!!!

Beijão