quarta-feira, 4 de junho de 2008

Autismo e Estratégia de Enfrentamento

Tema do Projeto:A Busca da Rede de Apoio como Estratégia de Enfrentamento para os Pais de Crianças Portadoras de Autismo.




Dinâmica Familiar de Crianças Autistas.


Maria Helena S. Sprovieri e
Francisco B. Assumpção Jr.


Este artigo faz uma avaliação da dinâmica familiar de 45 famílias, sendo 15 famílias de autistas; 15 de portadores da síndrome de Down e 15 de filhos saudáveis. O objetivo foi realizar uma análise comparativa entre essas famílias.Para a avaliação da dinâmica familiar foi utilizada uma entrevista familiar estruturada, instrumento que possibilita a análise e quantificação das categorias comunicação, regras, pápeis, liderança, conflitos, manifestação de agressividade, afeição física, individualização, integração, auto-estima, interação conjugal e interação familiar facilitadora de saúde emocional de seus membros, tomanado-se como família o núcleo constituído por pais e irmãos.A amostra foi variada quanto a procedência e nível sócio-econômico.
A partir da análise dos dados foi possível observar que as famílias de crianças autistas são significativamente menos facilitadoras de sáude emocional que famílias com crianças assintomáticas, foi observado que nas famílias de autistas a comunicação é pouco clara e também menos investida de carga emocional adequada, que a liderança exercida, principalmente pela mãe, é fixa e autocrática, além disso há pouco espaço para a expressão da agressividade e afeição física, pouca individuação dos membros e a integração é comprometida. A família é profundamente afetada pela ocorrência de uma doença crônica em um de seus membros e embora ela tenha como função mediar a tensão de seus membros, um nível de tensão prolongada pode destruir sua capacidade de funcionar como anteparo para eles.
Uma das características da problemática dos autistas é a dificuldade na interação social, que pode ser visualizada pela inabilidade de relacionar-se com o outro, característica que traz problemas de conduta. Este fator reflete-se no ambiente familiar, desorganizando-o e impedindo -o de ultrapassar de modo satisfatório suas fases evolutivas. Dessa forma, a família passa a viver
em função do doente e de suas exigências, por sua dificuldade em adquirir autonomia e pela dependência permanente.Este estudo traz uma hierarquia das categorias mais afetadas nas famílias das criança autistas a primeira delas é a auto-estima ( um filho com doença crônica desvaloriza a família, fato agravado pela depreciação que a sociedade apresenta a crianças deficiêntes), seguida de integração ( já que a posição ocupada pelas pessoas que apresentam algum tipo de deficiência é semelhante a dos grupos étnicos menos privilegiados) em terceira posição a individualização, pois os pais de deficiêntes sofrem restrições em todos os setores da vida e por último a interação conjugal.



GRUPO:Ana Thereza Martins, Isable Plácido,Lhaís Alves, Nelma Oliveira e Sérgio Sampaio.

2 comentários:

Uila disse...

Oi gente!

O resumo de vocês me agradou bastante: está bem estruturado e possui bastante relevância para o tema de vocês. Além disso trás dados muito interessantes principalmente no que diz respeito ao fato de provocr mudanças até na dinâmica de relacionamento do casal (pais) de crianças autistas.

Bom trabalho a equipe!

Anônimo disse...

Oi galera!

Gostei muito do resumo de vocês. Muito bem estruturado, sintético e claro!
Me interessei pelo assunto também, que é muito interessante e relevante.

Parabéns e boa sorte p vocês!